segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Encontro discute investimentos para a Copa do Mundo

 
Esta semana, no auditório do ParlaMundi, na LBV, o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 8ª Região (CRECI-DF) e o Sindicato da Habitação no Distrito Federal (SECOVI/DF), promoveram o Fórum do Mercado Imobiliário, com a proposta de discutir de forma ampla, os caminhos e providências que devem ser tomadas pelo GDF e setor privado no sentido de que Brasília se prepare de forma adequada para sediar a Copa do Mundo, em 2014, além da Copa das Confederações, que acontecerá em 2013 e servirá como teste para o evento.

Carlos Hiram Bentes David, presidente do SECOVI/DF ressaltou que "a expectativa do setor imobiliário para 2011 à 2014 é muito positiva, haja vista a proximidade da Copa do Mundo que alavancará os investimentos do país. A capital federal será uma vitrine para o mundo. É de fundamental importância que seja aproveitada esta oportunidade para fomentar a atividade política e imobiliária da nossa cidade trazendo renda, investimentos e empregos", disse.

Segundo Hermes Alcântara, presidente do CRECI-DF, "se o mercado imobiliário não implantar uma parceria para enfrentar os obstáculos que vêm pela frente, dificilmente vamos superar o escasso tempo que temos para administrar esse complexo que é uma Copa do Mundo, uma Copa das Confederações e as Olimpíadas. Se as coisas não mudarem não conseguiremos implantar uma Copa que seja modelo para o resto do mundo”, afirmou.

Da parte do poder público, Dalmo Costa, presidente da TERRACAP, lembrou que foi firmado um convênio entre a companhia e a NOVACAP exatamente para promover a geração de recursos para a reforma do Estádio Nacional de Brasília. "Estamos tomando as providências cabíveis para que não haja atraso nas obras. É importante lembrar que qualquer atraso nesse momento vai implicar diretamente no cronograma e poderá afetar a realização da Copa de 2014 aqui na cidade", afirmou.

Para Francisco Machado, presidente do CREA-DF (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), o país vive um cenário de expectativas inéditas, envolvendo eventos de vulto, como Copa do Mundo e Olimpíadas, além de perspectivas econômicas auspiciosas como a exploração do Pré-sal.

Já para Paulo Muniz, vice-presidente do SINDUSCON-DF, "os desafios para 2014 são muito grandes e isso requer união, trabalhar em conjunto para ter uma sintonia e assim crescermos. Nós estamos atentos em parceria com o GDF e a ADEMI. A falta de terrenos e a falta de desenvolvimento urbano trouxeram certa dificuldade, porque o crescimento da cidade é vertiginoso, mas falta planejamento e uma política dirigida para essa questão”, alertou.

José Geraldo da Silva, presidente do SINDIGECI-DF aproveitou a realização do Fórum para cobrar um maior empenho de todos os agentes envolvidos no processo. "O que estamos fazendo em prol da Copa 2014? Até o ano passado, antes da crise política no DF, todos estavam empolgados com o fato de a Copa ser sediada aqui. E hoje já não vemos isso. Devemos manter o foco, a atenção nos resultados e cobrar um maior comprometimento de todos", conclamou.

Adalberto Valadão, presidente da ADEMI-DF, apresentou um amplo painel da capacidade, bem como das potencialidades da cidade em receber e organizar estes eventos. Segundo o dirigente "os desafios e dificuldades representadas pela organização de uma Copa do Mundo são extremamente compensadores, uma vez que estes benefícios serão perenes e estarão presentes e poderão ser desfrutados pela população ao longo de muitas décadas", comemorou.

Com informações do Creci/DF

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