quarta-feira, 2 de março de 2011

Novas telhas - Cobertura segura

A telha Eterville (180 x 96 cm) de fibro-cimento requer inclinação mínima de 25%. Na Eternit.
Responsável por abrigar nosso lar dos efeitos naturais como sol e chuva e ainda garantir conforto termoacústico, o telhado constitui uma parte fundamental do projeto. Para aproveitar ao máximo seus benefícios, é preciso estar atento às peças que compõem sua estrutura. Nesse momento, a escolha e instalação correta das telhas fazem toda a diferença.
 
O mercado oferece grande variedade de formatos e matérias-primas, por isso é muito importante verificar os dados que comprovam a qualidade do modelo escolhido. As cerâmicas, por exemplo, são marcadas com o selo do INMETRO.
 
Entre as telhas mais conhecidas podemos citar as de policarbonato, alumínio, vidro, concreto e cerâmica, mas, com a crescente demanda de soluções ecologicamente corretas, é possível encontrar versões de material reciclado, como caixas Tetra Pak, tubos de pasta de dente e celulose. "É essencial a aliança entre o processo de reciclagem e a alta tecnologia aplicada na fabricação para gerar um produto com qualidade e resistência", ressalta Ana Carolina Carpentieri, supervisora de marketing da Onduline. 


As versões de vidro ou policarbonato translúcido permitem a incidência de luz natural e, consequentemente, reduzem o uso de energia elétrica. Para evitar excessos de iluminação, é possível mesclar as duas opções. "O mercado disponibiliza telhas de policarbonato nos mesmos perfis das versões de alumínio, permitindo a perfeita união entre elas", acrescenta Sérgio Freitas, gerente nacional de produtos da Belmetal.
 
Um dos fatores que determinam o bom desempenho do telhado é a inclinação correta das telhas, o que ajuda a evitar futuros problemas de vazamento. "Informar a inclinação ideal é responsabilidade do fabricante, pois varia de acordo com o design de cada modelo", afirma Osiris Lima Junior, assessor de desenvolvimento setorial da ANICER (Associação Nacional da Indústria Cerâmica).
 
Para obter conforto térmico e acústico, a matéria-prima e a instalação são fatores decisivos. De modo geral, as telhas cerâ- micas atendem a esses dois quesitos, afirma Lima. Já os modelos de policarbonato, alumínio e fibra de celulose betuminosa são menos eficientes. A solução, nesse caso, é o uso de materiais com características termoacústicas, como forros de lãs minerais, poliestireno expandido e poliuretano expandido, completa Luiz Trindade, gerente de marketing e produtos da Belmetal.
 
O valor final das peças depende do processo produtivo, do acabamento e até do frete. "As telhas esmaltadas com camada vítrea e pintura eletrostática são mais elaboradas e têm custo final mais elevado, ao contrário do que ocorre com as cerâmicas no formato Capa ou Canal", complementa Lima. 

Mas o que faz diferença masmo em relação ao preço é o rendimento das peças por m². Segundo Lima, grande parte dos modelos disponíveis no mercado rende de 12 a 14 telhas por m², porém há versões, como as Coloniais Gigantes, que cobrem o m² com apenas nove unidades.

1 e 2. Produzida com fibras vegetais, a telha Design Duo (200 x 105 cm), da Onduline, custa R$ 34,32 na cor vermelha e R$ 37,23 na verde. A inclinação mínima exigida é 18%.
3 e 4. Parte da linha Pirineus, a telha na versão Ouro é feita sob encomenda. A verde-esmeralda integra a coleção Clássica. Ambas de concreto (42 x 33 cm), da Eurotop, necessitam de inclinação mínima de 30 %. Preço sob consulta.
   
Fonte: UOL

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