Crise econômica dos Estados Unidos deflagrada em 2008 reduziu valor dos imóveis e aumentou a oferta, o que se transformou em oportunidade tentadora para brasileiros que querem investir ou sempre desejaram ter seu lar em cidades como Miami
Comprar uma casa ou apartamento nos Estados Unidos sempre foi, ao longo de todo o século 20 e até meados desta década que termina, algo só possível de ser realizado por uma minoria com poder aquisitivo elevado. Desde outubro de 2008, porém, quando teve início a mais grave crise econômica da América desde a quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929, realizar esse sonho se tornou quase uma pechincha. Exemplo? É mais barato comprar um apartamento de dois quartos em Miami do que num bairro de classe média paulistano – onde o mercado está superaquecido. Com apenas 50 mil a 70 mil dólares é possível comprar apartamento na cidade mais visitada por brasileiros no território americano. É um negócio tentador também para quem quer fazer investimentos a longo prazo.
Enquanto um apartamento em São Paulo de padrão médio, por exemplo, custa em torno de 2.500 a 3.000 reais por metro quadrado, nos EUA um imóvel similar sai por menos de 1.500 reais (800 dólares). Os imóveis ficaram baratos por conta da crise que se instalou por lá no segmento imobiliário e obrigou as pessoas a devolverem suas casas e apartamentos aos bancos por não conseguirem pagar as prestações – imóveis esses que são postos à venda imediatamente. Para os brasileiros, a perspectiva de recuperação dos preços é alta. Além disso, há o benefício de o dólar estar desvalorizado em relação ao real, sem contar os possíveis rendimentos por conta de locação do imóvel para temporada ou permanente.
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