quarta-feira, 2 de março de 2011

Ricaça dá US$ 11,3 milhões para os cães

Conchita
Fortuna: US$ 11,3 milhões
A chihuahua era a favorita dos três cachorros da milionária americana Gail Posner, que faleceu em março.
A cadela vai dividir a fortuna com outros dois cachorros de Gail
Conchita frequenta spas, tem guarda-roupa completo para as quatro estações, equipe à disposição dia e noite para atendê-la e joias, como um colar cravejado de diamantes da Cartier, avaliado em US$ 15 mil. Não é fácil bancar os mimos e luxos ao qual está acostumada, mas isso não é problema, uma vez que ela acaba de se tornar milionária. Conchita é uma chihuahua, a “cachorra mais mimada do mundo”, como Gail Posner, sua dona, gostava de chamá-la. Gail, uma socialite americana que dividia uma mansão de sete quartos em Miami com Conchita e mais dois cães, faleceu aos 67 anos em março e no testamento veio à tona a divisão de bens. À cadela coube a posse do imóvel, no valor de US$ 8,3 milhões, e um fundo de US$ 3 milhões.

Claro que Gail não deixou toda sua herança para o bicho. Para os funcionários (guarda-costas, caseiros e assistentes pessoais) foram destinados US$ 26 milhões. Alguns foram selecionados para viver na mansão e cuidar dos cachorros. O filho de Gail, o roteirista e cineasta Bret Carr, não ficou nada contente com o único milhão a que teria direito e acaba de entrar na Justiça. A alegação é de que os antigos funcionários de Gail – “profundamente perturbada”, segundo o filho – teriam dopado a socialite com analgésicos e induzido-a a modificar seu testamento em 2008, contando inclusive com a ajuda do advogado dela na intriga. A relação entre mãe e filho era conturbada, assim como a história da família, recheada de escândalos.

Não é o primeiro caso de herdeiro legítimo preterido na partilha. Em 2007, Leona Hemsley, magnata imobiliária de Nova York, deixou um fundo de investimento no valor de US$ 12 milhões para Trouble, sua maltês e excluiu os netos do testamento. Um juiz diminuiu esse valor para US$ 2 milhões e destinou o restante para caridade. Em casos semelhantes, em que o beneficiário natural é excluído, é comum a Justiça invalidar o testamento, apoiada na ideia de que foram escritos sob influência dos funcionários. Caso Carr não consiga colocar as mãos na fortuna de Conchita, verá a mansão ser vendida e o dinheiro do imóvel e do fundo serem destinados para a caridade quando a cachorra morrer.

Fonte: Uol 

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