segunda-feira, 21 de março de 2011

Pichações tomam conta dos muros de Cruzeiro e Sobradinho

De acordo com delegado, 40% dos pichadores do DF são adolescentes. Governo aposta no programa Picasso não Pichava como alternativa para educar os jovens.
Encontrar uma fachada limpinha é um desafio. As pichações tomaram conta de Sobradinho. Na área comercial, o que mais se vê são os rabiscos feitos com spray. E nem os prédios públicos são poupados, o muro da administração também foi alvo dos pichadores.

Vídeos divulgados na internet registram a ação dos pichadores e a administração acredita que o programa Picasso não pichava pode ser uma alternativa para educar os pichadores. “Já estão abertas as inscrições do programa Picasso não Pichava. São três oficinas de break, grafite e violão”, conta a administradora de Sobradinho, Maria América Menezes.

No Cruzeiro, o problema se repete e o administrador Salin Siddartha afirma que a cidade é a que mais sofre com as pichações no DF. “Um trabalho de conscientização, paralelamente ao Picasso não Pichava, vai começar a ser feito já nesta semana”, explica.

Os pichadores estão na mira da policia. Pichar é crime, com pena que pode chegar a um ano de prisão. O delegado Nilvaldo Olivera acredita que pelo menos 40% dos pichadores sejam adolescentes. “O adolescente que é pego pichando é levado para a delegacia, ele é liberado porque é um crime de pequeno potencial ofensivo, mas já conta algo contra ele”, explica.

As inscrições para o programa Picasso não Pichava em Sobradinho podem ser feitas no ginásio de esportes. No Cruzeiro, no Centro de Ensino 02.

Alessandra de Castro / Wilson de Souza 

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