domingo, 6 de fevereiro de 2011

Deficit Habitacional, estamos no caminho para acabar, diz especialista

Uol

O ministério do Trabalhou ampliou de R$ 130 mil para R$ 170 mil o valor para financiamentos imobiliários que utilizem recursos do FGTS (Fundo de garantia por Tempo de Serviço). Segundo o ministro, Carlos Lupi, uma das intenções da medida é cobrir o deficit na habitação popular. 

Apesar de elogiar a alteração, o vice-presidente de Condomínios do Secovi Rio, Leonardo Schneider, diz que só essa alteração não é suficiente para solucionar o problema do deficit habitacional. 
“Essa é apenas mais uma ação que, junto com outras, podem sim acabar com a falta de habitação para a baixa renda. Mas tem muita coisa que precisa acontecer para se atingir esse objetivo. Claro, já há várias ações em andamento, mas ainda falta muita coisa. Hoje já há opções de moradia para esse público, os juros são mais atrativos e os prazos são maiores. Ainda não é a solução, mas é o caminho certo”, afirma. 
Preços

Schneider explica que o aumento foi determinado para que houvesse uma equivalência dos valores impostos nas regras do financiamento com FGTS e os preços praticados no mercado.
“Nos últimos 2 ou 3 anos, os preços se valorizaram e o valor máximo acabava limitando a compra com o benefício do uso do FGTS, principalmente nos grandes centros urbanos, onde os preços dos imoveis são mais altos. Então é um ajuste bem vindo que propiciará mais acesso às pessoas que querem comprar imóvel financiado com a facilidade do FGTS”. 
Sobre o limite da renda familiar máxima – que não sofreu alterações e continua em R$ 4,9 mil mensais para região metropolitana e R$ 3,9 mil para as demais regiões do País – o executivo diz que a mudança pode ser um próximo passo.
“Naturalmente, se a renda aumentar, vai possibilitar que as pessoas absorvam parcelas maiores em seus orçamentos. Mas pode ser que esse seja o próximo passo do ministério. Primeiro eleva o valor do imóvel, depois altera o limite da renda familiar”, finaliza.

Fonte: Uol Notícias

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