segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quitinetes passam a formar nova base de moradores em Brasília


Pesquisa realizada pela UnB (Universidade de Brasília) apontou uma nova tendência imobiliária que está avançando pela região do planalto central: as quitinetes, que cada vez mais procuradas pelos moradores que buscam residências de fácil acesso ao trabalho ou faculdade, facilitam a inclusão da moradia pelo fato de saírem mais em conta do que os imóveis tradicionais.

Em pesquisa a estudante identificou três tipos de moradores nas quitinetes: os filhos da classe média, que ao sair da casa dos pais não conseguem manter o mesmo padrão de vida; os migrantes e os trabalhadores autônomos.

O primeiro grupo é formado, em sua maioria, por estudantes de nível superior. São autônomos, funcionários públicos, trabalhadores com e sem carteira assinada que ganham entre R$ 900,00 e R$ 1.800,00.

Do total de entrevistados do segundo grupo, 70% vieram de outros estados. Os chamados novos migrantes, explica a pesquisa, também abrem mão do espaço pela infraestrutura da cidade. Muitos são estudantes de nível superior e trabalham no serviço público e outros são migrantes estudantes, que vivem de mesada ou pensão. Eles têm entre 25 e 35 anos e ganham entre R$ 1.200,00 e R$ 2.100,00.

Por fim, o terceiro grupo tem o menor poder aquisitivo entre os que optam pelas kits, entre R$ 600,00 e R$ 1.200,00, além do menor grau de escolaridade. Segundo a pesquisa, estão nessa fatia profissionais que querem ficar bem perto do trabalho, de acordo com informações da Agência UnB.

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